Bateria da CB 500X

Olá companheiros!

Tenho seguido este tópico com muita atenção e cada vez mais estranho o problema da descarga das baterias e solução de colocar material isolante no descanso lateral.

A minha X está parada (sei que é um crime) há 9 semanas!! Medi a bateria e o multímetro indica 12,6 V. Liguei o carregador apenas para teste, porque nunca o usei. É automático e específico para motos com baterias de gel. Em 5 minutos fez teste à bateria, carregou um pouco e passou para o programa de manutenção de carga, fazendo ciclos de 60 minutos em espera. Portanto a bateria tinha lá dentro ainda todos os amperes previstos.

Por curiosidade, fiz medições com um multímetro na escala de amperes. Desliguei o cabo positivo da bateria e liguei-o em série com o amperímetro. Com a chave desligada e com o HISS picando, registei um consumo de 0,01 amperes. Este consumo em parado parece-me ser perfeitamente aceitável, uma vez que a electrónica da moto precisa de energia para manter dados em memória, por exemplo o relógio, o sistema imobilizador e a luz HISS.

Agora o detalhe do contato do descanso lateral ou central com o chão. Companheiros, não registei qualquer passagem de corrente nas várias escalas de amperagem do multímetro. Fiz ainda outra experiência, liguei um cabo eléctrico com um resistor de 10 ohms do positivo da bateria ao chão (em pedra) e não registei qualquer passagem de corrente.

Mas os companheiros registam que se isolarem o descanso a bateria não descarrega. Nesse caso lamento concluir que há alguma coisa de errado na instalação da moto. Em algum local há passagem de corrente do positivo para o quadro da moto que tem vários pontos de ligação negativa. Como a moto tem várias fichas para os diversos ponto da instalação, é muito comum haver por vezes passagem de corrente quando a moto apanha água (chuva, lavagens,...).

Há ainda a registar que os diversos sistemas de alarme, sensores de movimento, localizadores GPS, recetores de comandos à distância, elevam o consumo de energia quando a moto está imobilizada.

Mas, quer na questão da água que produzem passagens de corrente, quer no consumo dos elementos extra que a moto terá, nunca descarrega uma bateria numa noite. Se essa fosse a causa, haveria certamente um consumo de 1 ampere pelo menos.

Podemos levantar a suspeita do interruptor do descanso lateral estar com alguma anomalia e dar passagem de corrente, mas essa questão não se coloca porque o interruptor faz contato com o terra da moto, não passa ali nenhum positivo no sistema.

Para finalizar, os companheiros que têm o problema de perda de energia da bateria, façam então o teste do multímetro no local onde a moto descarrega. Aviso apenas que medir amperes com um multimetro requer alguns cuidados para não haver fuminho surpresa! Há muita informação detalhada na internet como medir amperes. Se o consumo em parado for superior a 0.100 amperes têm uma grande dor de cabeça para descobrir onde ocorre a descarga.

CUIDADO:
Nunca ligue a chave da ignição da moto se o multímetro medir apenas 5 amperes máximo. Se permitir medir 10 amperes, podem ligar a ignição mas nunca ligar o motor de arranque.

Editado:

Editei o tópico para partilhar ainda mais algumas conclusões a que cheguei. Não sou perito, sou curioso, por isso posso dizer coisas que não correspondem à verdade.

Pelo o que entendi, quando se desliga a chave da moto os locais que ficam com corrente viva são:
- alguns sectores da centralina para guardar em memória alguns dados (muito baixa tensão e corrente);
- alguns sectores do painel de informações, relógio, conta quilómetros parciais, consumo, luz HISS, etc (muito baixa tensão e corrente);
- polos de ligação diretos da bateria ao relé de partida (alta tensão e corrente).
A ligação do relé de partida é para mim o maior suspeito da descarga das baterias. Os polos de ligação estão muito próximos um do outro, e toda essa zona pode acumular facilmente água e sujeira e permitir condutividade.



Com chave desligada há corrente viva nesses elementos.

Um abraço companheiros.

Dobest, obrigado pela explicação mas acho que o nosso problema é maior. Se chama Brasil, onde nenhuma fabrica tem respeito pelo consumidor. 
Em projetos mundiais como a nossa cb500x, aqui é comum a instalação de peças com qualidade inferior e, alem disto, tanto a montagem da moto como a entrega para o consumidor ser totalmente relegada em nome da economia.

Infelizmente o Renato tem razão, minha lampada do farol original era muito fraca e resolvi trocar. Pra minja surpresa a original nao tinha nem marca.

São esses e muitos outros motivos que procuramos cada vez menos as CX's.

Ola amigos,

O que seria considerado carga lenta?
Acho que mandarei dar uma carga na minha. Apesar de usar a moto 70% da semana em raras vezes consigo atingir os 5 mil rpm
Estou sentindo o arranque um pouco pesado.

Arranque pesado não significa bateria fraca. O arranque pode estar travando ou desalinhado. No caso de bateria fraca um dos primeiros sinais são as lâmpadas fracas e setas que quase param de funcionar sem falar da buzina que nem toca.

Carga lenta é vc carregar uma baixa amperagem por mais tempo, melhorando a vida da mesma

E ela se foi... com pouco mais de um ano de vida... 
A procura de uma nova bateria nova.
Cotei na ccs aqui e custava 1130 aecios. Nunca!

Coloca da Route boa marca. A minha X esqueci a chave ligada e foi pro pai com 1 ano.
Aqui ficou 300 pilas, na Tornado eu tinha colocado 2 da Route nela.

Chartao,

Vou procurar essa mesma.

Marcos Teles escreveu:Infelizmente o Renato tem razão,  minha lampada do farol original era muito fraca e resolvi trocar. Pra minja surpresa a original nao tinha nem marca.

                                      La moto vendida en Chile ,los componentes son de primera calidad ,acabo de revisar el bulbo del farol y es de marca "KOITO" y es made in Japan  , y huelga decir que la moto no es barata...

Achei Route por R$ 360,00
Moura por 300,00
O que acham?

O pessoal que tem a G650Gs, quando substituí a bateria utiliza normalmente a Route.

Abraço.

k3p13r escreveu:Achei Route por R$ 360,00
Moura por 300,00
O que acham?

E Teck Power por 214,00
http://www.masada.com.br/bateria-de-gel-selada-honda-cb500-f-x-cbr500-r-2013-xx-ytz8-6-bs-8-6ah-alto-desempenho-teck-power-p16497/

Não conheço nenhuma das três.

Moura e a bateria que o Emerson Fittipaldi era garoto propaganda. Marca antiga no mercado

Pois é... Mas um amigo comprou a moura ora Harley Dyna dele e não durou um ano. Segundo ele não compra moura pra moto nunca mais.
Sei que tem o lance da sorte...mas fica a dica pro pessoal que ainda nao precisou trocar.

Se o painel começar a apagar na partida, comprem logo pela internet.

Sera que essa bateria dura somente 1 ano e alguns meses?

Dizem que trocar bateria de moto e que nem ir ao banheiro durante uma cervejada. 
A primeira demora mas depois que abriu a porteira, não tem jeito.

kkkkk esse Renato é um fera. O pior que é isso mesmo, a primeira tem q aguentar o máximo possivel kkkk

Bom se tivesse que comprar, compraria a Route em função de ter lido alguns relatos positivos sobre a mesma.

Abraço.

k3p13r escreveu:Pois é... Mas um amigo comprou a moura ora Harley Dyna dele e não durou um ano. Segundo ele não compra moura pra moto nunca mais.
Sei que tem o lance da sorte...mas fica a dica pro pessoal que ainda nao precisou trocar.

Se o painel começar a apagar na partida, comprem logo pela internet.

Sera que essa bateria dura somente 1 ano e alguns meses?

A questão de vida útil de bateria é complicada, um exemplo é meu carro que tem 5 anos e bateria original, quando for substituir, por experiência sei que a nova dificilmente chegará a 2 anos.

Abraço.

Colegas, perdi a minha bateria Yuasa há uma semana. Discordo sobre o uso das baterias de solução aquosa, como as Moura, as Route e as Naja. Precisamos lembrar que a bateria original (YTZ-10S) trabalha deitada, já que o cabo positivo fica do lado direito da moto. Nenhuma das baterias que citei pode trabalhar na mesma posição, pois vazam com o tempo. A Moura nem mesmo é lacrada na fábrica. As outras ditas seladas vazam mesmo assim. Por isso, acabei adotando a Motobatt MBTZ10S de 8,6 Ah. A vantagem dela é que você pode escolher a posição dos bornes. Ela tem bornes nas quatro extremidades (Quadflex). Daí, é a única que encontrei capaz de operar de pé no mesmo local da original. Fica 8 mm mais alta e raspa um pouquinho no banco.

Tarsp, a bateria de X nao é encaixada deitada. Ela é colocada em pé como todas as outras baterias de moto que conheço. A questão do polo esquerdo e direito é apenas do projeto, pois nao interfere em nada.

Renato, preste atenção na foto. O que você está vendo é a lateral da bateria voltada para cima. Eu também pensava como você, mas, ao tentar instalar uma bateria Moura, mesmo modelo da Yuasa (polo positivo do lado esquerdo) não funcionava. Ao colocar ela de pé, o pólo positivo fica pro lado esquerdo (voltado para trás) da moto! Só depois de ligar para o distribuidor da Yuasa, comecei a entender. Ainda cético, liguei para a oficina da concessionária onde levo a moto e só aí tive certeza.

Tarso, a bateria da X tem o polo invertido, só isto.

pequena explicação 
http://www.maosaoauto.com.br/2015/07/o-que-e-uma-bateria-com-polo-invertido/

e foto de baterias com polos invertidos
[img][/img]

Não tem não, Renato. Olhe lá na sua com calma. Analise a foto que postei. É da minha moto! Tanto o distribuidor quanto a CC confirmaram que a bateria é instalada deitada nas X, F e R. Veja também as fotos abaixo. A primeira é a nossa Yuasa, modelo YTZ10S. A segunda é a Moura equivalente. Ambas tem o pólo positivo no mesmo lado. Por isso instalaram deitada. Compare também com a foto que postei antes. Baterias em gel podem operar em qualquer posição. Por isso a Yuasa é tão mais cara. Aqui, no distribuidor, ela está por R$ 970.