Engate de marchas

Nas ultrapassagenns em pista simples ey tambem sempre reduzo a marcha por questão de segurança

Com certeza, em pista simples, a melhor opção é reduzir uma marcha para fazer ultrapassagem. No meu comentário acima, eu só quis exemplificar porque gosto da sexta marcha da x.

Rodrigo,

Ficou entendido, eu é que sou palpiteiro por demais.

Abraços!

Mesmo porque de reduzir marcha eu entendo bem, já fiz cada viagem de CG 125 e Strada 200cc que até Deus dúvida... Hehehehe...

Galera,

Vou dar uma dica que talvez acabe ajudando alguém. Lubrifiquem as rotulas do tirante fo cambio. Sim! Aquela haste de metal que liga o eixo do cambio ao pedal de seleção.
Usei um white lub da loctite e ficou top aqui.

Caraca, o nome daquela dobra da varinha é "ROTULA DO TIRANTE DO CAMBIO"? Putaqueopariu. Kkkkkkk

Talvez no manual de serviços seja até pior que isso kkkkkkkkk

Já havia lubrificado as articulaçõe (WD40)s e removi o pedal para lubrificar este sistema. No caso da alavanca (pedal), há dois retentores lubriquei con graxa. 
No meu caso não houve melhoras significativas, mas é interessante que se lubrifique.

Abraços!

Boa dica.....

Boa noite galera! Recém registrado no fórum fiz questão de ler todos os relatos deste tópico antes de me manifestar. Comprei uma 500X em agosto último, com cerca de 3.500km, e como a maioria dos companheiros de fórum achei o câmbio, com seus trancos e estalos, muito incômodo. Curiosamente, as avaliações da família 500 disponíveis na internet, falam em câmbio suave ou não se reportam ao item.

Se não for o membro mais velho registrado no fórum, certamente sou um dos mais. E acreditem ou não, a experiência traz alguns benefícios, entre eles a busca de soluções em função do inconformismo com determinadas situações.

Tentei várias formas de engatar as marchas de forma mais macia, sem sucesso, até que descobri uma forma de passar de 1ª para 2ª sem trancos ou estalos. E esta descoberta foi crucial para resolver o restante do problema com as marchas, trocando-as com suavidade como se estivesse numa 125 ou 150cc. 

Antes de postar minha experiência, fiz questão de pilotar outras duas 500X para ter certeza que o resultado encontrado não seria válido apenas para a minha moto. Resultado positivo, fiz mais: pedi para dois motoqueiros experientes, irmãos meus, testarem o que eu havia descoberto. O primeiro nunca havia pilotado uma 500X antes, não obteve resultado satisfatório e achou o cambio da X uma droga. O segundo, mecânico de motos, já havia pilotado outras motos da família 500 e não teve dificuldade em assimilar o procedimento. Para ele, 90% dos estalos desapareceram com esta forma de engatar as marchas mas ponderou que nem todos os usuários da 500X conseguirão assimilar o processo.

Seja como for, resolvi compartilhar minha descoberta no fórum. Para facilitar a assimilação do que vou propor, recomendo procurar um local plano, com pavimento de primeira e com pouco trânsito.

• Da 1ª para 2ª marcha: arranque com um quarto do ímpeto que normalmente costuma usar nas arrancadas e procure fazer uma troca rápida para a 2ª marcha. Se a troca ocorreu sem esforço, trancos e estalos, parabéns, você conseguiu assimilar o processo na primeira tentativa. Não conseguiu? Tente de novo reduzindo ainda mais a velocidade da arrancada. Quando você conseguir passar esta fase, 60% do problema estará resolvido.
  
• Trocas rápidas das demais marchas: a maior parte das queixas refere-se às três primeiras marchas e troca convencional de marchas definitivamente não é apropriada para a CB500X e família. Acredito que a maior parte dos companheiros, como eu, começou pilotando motos menores (de 125 até 400cc) onde a troca convencional funciona normalmente. Daí pra cima, as coisas funcionam um pouco diferente. Quem já assistiu vídeos de GP de velocidade e atentou-se ao detalhe das trocas de marchas, já entendeu do que estou falando. As trocas são feitas em frações de segundo; o acionamento do manete da embreagem e do pedal de câmbio são simultâneos e tão rápidos que mal se consegue perceber o movimento. Para alguns, mudar para esta forma de engate será mais fácil, enquanto outros terão mais dificuldade (para aqueles que não conseguirem, a boa notícia é que há uma tendência comprovada de o câmbio ir melhorando progressivamente a medida em que a quilometragem da moto vai aumentando, como já foi mencionado pelo Mateus Grillo e outros).
  

Gostaria que os companheiros fossem testando esta experiência e reportando os resultados. O propósito é alastrar o mais rapidamente possível este conhecimento. O prazer em pilotar a X, lhes garanto, aumenta muito. O curioso é que vasculhei várias matérias na internet, vários fóruns (inclusive alguns europeus) e ninguém mencionou ou tentou isso antes. Será que a Honda sabe disso?
Aguardo relatos. Abraços!

Alemão, o importante é participar com ideias e experiencias que facilitem e ajudem os demais companheiros. 

Acho que servira para muitos aqui.

Renato Pagano, não vou esconder que fiquei muito feliz quando descobri que esta técnica da troca rápida eliminou cerca de 80/90% do esforço e ruídos (estalos) nas trocas de marcha. Confesso que isso me incomodava bastante. Passados alguns dias da 'descoberta' já estou usando a troca rápida instintivamente. São poucas as situações em que não é possível aplicá-la. Lendo todas as queixas relatadas neste tópico achei que seria quase uma atitude criminosa não compartilhar a experiência.
Agora minha expectativa é em relação aos companheiros. Procurei detalhar ao máximo os procedimentos e aguardo por retornos. Como já citei, o prazer em pilotar a X aumenta enormemente. Que conseguir assimilar a técnica verá. Desejo sinceramente que a maioria consiga e poste boas novas.
Abraço!

Renato Pagano, não vou esconder que fiquei muito feliz quando descobri que esta técnica da troca rápida eliminou cerca de 80/90% do esforço e ruídos (estalos) nas trocas de marcha. Confesso que isso me incomodava bastante. Passados alguns dias da 'descoberta' já estou usando a troca rápida instintivamente. São poucas as situações em que não é possível aplicá-la. Lendo todas as queixas relatadas neste tópico achei que seria quase uma atitude criminosa não compartilhar a experiência.
Agora minha expectativa é em relação aos companheiros. Procurei detalhar ao máximo os procedimentos e aguardo por retornos. Como já citei, o prazer em pilotar a X aumenta enormemente. Que conseguir assimilar a técnica verá. Desejo sinceramente que a maioria consiga e poste boas novas.
Abraço!

Alemão,

Boa dica, de primeira para segunda não tenho o habito de esticar a marcha, de fato reduz a aspereza do cambio.

Abraço.

Acho que não consegui entender exatamente a técnica.

Seria arrancar mais devagar e de primeira pra segunda simplesmente puxar a embreagem com velocidade juntamente trocando a marcha com rapidez pra 2º ? Só isso?

Abraço.

Alexandre,

Primeiro, vou partir do pressuposto de que os câmbios das nossas 500X são todos iguais. Então, com o motor frio, se você arrancar devagarinho e passar para a segunda marcha em dois toques, sem pressa, perceberá que não houve esforço, nem tranco e o estalo será bem pequeno. Se já não o fez, experimente fazê-lo.
Mas se você repetir este procedimento com o motor quente o estalo será grande.

Agora, se você acionar a embreagem e trocar a marcha simultaneamente bem rápido, independente da temperatura do motor, não haverá esforço do câmbio nem estalo. Repito que estou partindo de um pressuposto de câmbios iguais em todos as X. Como relatei, testei esta técnica em duas outras motos e o resultado foi positivo. Se você me perguntar se existe a possibilidade de os câmbios não serem todos iguais eu responderia que sim, infelizmente.

Para facilitar a assimilação, talvez fosse mais fácil experimentar a técnica passando da 3ª para a 4ª (que no modo convencional é bem menos complicado que de 1ª para 2ª, certo?). Você saberá que fez a troca rápida se não houve nenhum som e o esforço do pedal foi praticamente zero. Procure um local isolado, bem pavimentado e onde haja silêncio para poder ouvir as trocas. Depois que conseguir a primeira troca rápida (e acredite, você saberá que conseguiu!) o restante do processo será fácil.

Já tem mais de uma semana que estou usando a técnica. Passou a ser instintivo, mas uma vez ou outra a troca não é perfeita e tome estalo! Então me pergunto como pude pilotar tanto tempo com aquelas trocas ruidosamente desconfortáveis.

Boa sorte e não esqueça de postar resultados. Abraço.

Alemão54 escreveu:Alexandre,

Primeiro, vou partir do pressuposto de que os câmbios das nossas 500X são todos iguais. Então, com o motor frio, se você arrancar devagarinho e passar para a segunda marcha em dois toques, sem pressa, perceberá que não houve esforço, nem tranco e o estalo será bem pequeno. Se já não o fez, experimente fazê-lo.
Mas se você repetir este procedimento com o motor quente o estalo será grande.

Agora, se você acionar a embreagem e trocar a marcha simultaneamente bem rápido, independente da temperatura do motor, não haverá esforço do câmbio nem estalo. Repito que estou partindo de um pressuposto de câmbios iguais em todos as X. Como relatei, testei esta técnica em duas outras motos e o resultado foi positivo. Se você me perguntar se existe a possibilidade de os câmbios não serem todos iguais eu responderia que sim, infelizmente.

Para facilitar a assimilação, talvez fosse mais fácil experimentar a técnica passando da 3ª para a 4ª (que no modo convencional é bem menos complicado que de 1ª para 2ª, certo?). Você saberá que fez a troca rápida se não houve nenhum som e o esforço do pedal foi praticamente zero. Procure um local isolado, bem pavimentado e onde haja silêncio para poder ouvir as trocas. Depois que conseguir a primeira troca rápida (e acredite, você saberá que conseguiu!) o restante do processo será fácil.

Já tem mais de uma semana que estou usando a técnica. Passou a ser instintivo, mas uma vez ou outra a troca não é perfeita e tome estalo! Então me pergunto como pude pilotar tanto tempo com aquelas trocas ruidosamente desconfortáveis.

Boa sorte e não esqueça de postar resultados. Abraço.

Ora pois, Alemão54, testei suas instruções e... não é que deu certo. Você desvendou o misterio, camarada. 
Valeu. Merece as reverências do grupo 500xzeiro!!!!
Abraços.

Pois é, HermanoBA!

Sempre tem algum privilegiado que descobre algum mistério. Neste caso fui eu; tive a intuição e a sorte de estar certo. Acho que é desse jeito que parte do desenvolvimento da humanidade vai acontecendo. E como já postei anteriormente, o prazer de pilotar a X aumentou muito. Então seria uma atitude, no mínimo egoísta, não compartilhar esta descoberta no fórum, distribuindo o conhecimento. Como você foi o primeiro a dar retorno – acredito que muitos ficaram um tanto receosos de tentar algo que envolve o câmbio e tal –  fiquei muito satisfeito em saber do teu resultado positivo. E quem sabe depois do teu relato outros se animem e aí o clube dos felizardos aumenta. 
Valeu pelo retorno, HermanoBA.

Grande abraço.

Alemão,


No aguardo das novidades.

Abraços!

Interessante este tópico , acho o cambio da X bem razoável , já tive 2 BMW R1200GS , vcs não sabem o que é cambio duro e barulhento   , o dia que eu vi um aberto na concessionaria entendi porque : os alemães usam engrenagem de caminhão mercedes para fazer o cambio   , em compensação dura 2 milhões  de KMs , se o da X for assim também ....

OLá Pessoal
Gostei das dicas de vocês. Quero relatar que por costume meu, sempre troquei rápido as marchas e não sinto muita dureza mesmo....

Abraços

A minha está zerada ainda o engate é macio em todas as marchas não escapou nenhuma até agora mas não rodei nem 100 km pois emplaquei faz apenas 4 dias, mas ao passar de neutra para primeira dá um tranco e o senti que manete de embreagem é pesado em relação a minha 160 que também não dá tranco (são motos muito distintas, claro). Aproveitando: esse tranco da neutra para primeira marcha é normal na CB500X?

No meu caso, segui orientação de outros membros do fórum e passei a utilizar o óleo Shell Advance AX7. Melhorou muito o câmbio.

A maioria de nós, compradores da CB 500x, viemos de motos de baixa cilindrada, onde o câmbio é mais macio. Já pilotei algumas motos de alta cilindrada e todas tem o Fábio mais duro mesmo.

Olá Rodrigo. Obrigado. No caso eu antes andava de 160 a qual ainda tenho então sou um dos que se enquadra no que vc descreveu. A alavanca de embreagem é muito mais leve na minha 160 mas a troca das marchas nitidamente melhor e mais precisa na CB500X. Agora o tranco (leve) ao sair da neutra e engatar a primeira é algo que eu desconhecia, é normal? Com ela fria acionei várias vezes a embreagem é ela não deu mais o tranco naquele momento, depois, com o motor quente, deu o tranco novamente. Minha moto tá zerada ainda talvez seja algum ajuste ou pelo fato da embreagem ainda não estar amaciada mas queria saber se isso é característica da 500 ou algo que devo me preocupar. Grato