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Dicas de pilotagem de motos em trajetos off-road
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:: Piloto :: Dicas de Pilotagem
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Dicas de pilotagem de motos em trajetos off-road
Concentração e Atenção são as palavras chaves para uma pilotagem segura. Embora tenham a moto adequada, muitos pilotos apresentam deficiências, especialmente de postura, na hora de frenagem e na escolha correta do caminho a seguir. Alguns insistem em usar mais o freio traseiro da moto, quando é o dianteiro que pára a moto. O traseiro serve apenas para corrigir a trajetória, a porcentagem de força nos freios é a mesma de uso no asfalto: 70% no freio dianteiro e 30% no traseiro.
Para quem deseja fazer trilhas ou trajetos off-roads mais pesados, o piloto deve-se preparar fisicamente para o senta levanta, normal durante os percursos. Como a pilotagem no fora-de-estrada é feita quase o tempo todo em pé, é importante ajustar corretamente os comandos de freios da moto para esta posição. Tanto o pedal de freio traseiro, quanto o manete de freio dianteiro devem estar posicionados de maneira a facilitar seu acionamento enquanto o piloto está em pé sobre a moto.
Outra dica é quanto ao amaciamento do equipamento, como botas especiais para a prática do fora-de-estrada. O piloto nunca deve estrear suas botas ou outros componentes do equipamento de proteção numa viagem para não ter que sofrer com as bolhas nos pés e outros desconfortos.
Para passar buracos, lombadas e outros obstáculos que surgem de repente, sem que o piloto tenha tempo de percebê-los e frear, usar o velho ditado das trilhas, na dúvida, acelere. A tentativa de desviar ou frear com a moto já passando pelo obstáculo pode complicar ainda mais a situação, desequilibrando o veículo.
Moto: Para os iniciantes é melhor optar por uma moto de menor potência como a 125cc porque elas são mais leves e dão mais “chances”, as 250cc já são mais “violentas” e qualquer erro pode causar um tombo. Para o início não é necessário uma moto importada que são mais caras, podemos “adaptar” modelos nacionais como a DT200 da yamaha.
Pilotagem: sempre em pé, distribuindo o peso do corpo sobre as pedaleiras. Isso vale para as trilhas de final de semana, provas de Enduro FIM, Cross Country e provas curtas. Nas provas de rali, a posição de pilotagem é outra. Em pé, você sentirá menos as “imperfeições” do terreno. A posição ideal é: Joelhos levemente dobrados, as pernas segurando a moto, coluna levemente inclinada para frente e cotovelos dobrados, voltados para cima. Com a moto parada, sua posição deixa você em pé, equilibrado. Você nunca deve se apoiar no guidão, ou seja, jogando ou
segurando seu peso. Você sempre deve estar apoiado nas suas pernas, não nos braços.
Centro de gravidade: que é manter seu corpo sempre em pé (ereto), ou seja, manter o corpo sempre na mesma posição de equilíbrio de quando se está no plano. Se estiver numa subida, apenas a moto deve se inclinar com o barranco. Seu corpo deve continuar “no prumo”. Ou seja, o tanque vem até você, não é você que vai até ele. Pode ser que ele nem chegue, ou que ele queira passar da sua barriga, tudo depende da inclinação da subida. Quando se está descendo, apenas a moto deve inclinar-se para baixo. Claro que, numa
descida, você não vai conseguir ficar em pé, senão terá de largar do guidão. Mas suas pernas e cintura deverão permanecer o mais ereto possível, inclinando apenas o tronco. Isso fará com que o seu peso seja deslocado para trás e você continue em equilíbrio.
Indicadores sobre os manetes: No começo, seus dedos vão doer, vai parecer que você não consegue segurar o guidão com firmeza, etc. Isso passa. Se estiver com os dedos já posicionados, as reações são muito mais rápidas e precisas. Você não vai mais “alicatar” o freio, pois o seu dedo já vai estar na posição certa quando você precisar dele. O mesmo vale para a embreagem.
Ondulações ou costelas: As duas maneiras mais usadas para passar esse obstáculos são as seguinte:
· Dar todo gás no motor e pular por cima delas ir “batendo” as rodas na ponta das costelas.
· Fazer as costelas de vários mini saltos, pular em uma e quando cair pular em outra e assim em diante.
Curvas: existem duas maneiras de fazer curva. Pela parte de dentro, quando estiver defendendo a posição, bloqueando legalmente a passagem do adversário. E pela parte de fora que você tem de virar a moto sem apoiar em qualquer lugar fazer no braço e na frenagem esse tipo de curva requer mais técnica que o pela parte de dentro. Quando uma curva se inicia, o piloto deve então jogar um pouco mais do seu peso sobre a pedaleira que fica para o lado de dentro da curva.
· Curvas abertas: Não importa se o terreno está liso ou não, o método é o mesmo. Mantenha-se em pé, não sente. Ainda em linha reta, comece a desaceleração, vindo pela parte de fora da curva. Antes de iniciar a curva, trave seu freio traseiro, fazendo com que a moto derrape para se alinhar à parte de dentro da curva, apontando para a saída dela. Assim que ela estiver se alinhando, faça pressão na pedaleira do lado de fora da curva e retome a aceleração. Isto vai fazer com que você termine de derrapar enquanto aumenta a velocidade e, ao mesmo tempo, mantém seu corpo e a moto equilibrados, por causa da pressão na pedaleira. A melhor maneira de treinar este tipo de curva é fazê-las num terreno liso, forçando a derrapagem, até que você sinta confiança de que não vai sair voando curva afora.
· Curvas fechadas: Existem muitos modos de se fazer uma curva fechada. Aqui vão duas explicações, ambas têm seus prós e contras: 1: Imagine um ponto no meio da curva. Trace uma reta que vai de onde você está até este ponto e outra que vai do ponto para a saída da curva. É assim que você vai fazê-la. Não reduza a velocidade; freie pouco antes do ponto determinado, travando a roda traseira e derrapando a moto de forma que ela se alinhe à outra reta. Pronto, a curva está feita. Enquanto você derrapa, reduza a marcha para já sair forte da curva. A desvantagem desta curva é que você sai um pouco mais lento, mas em compensação, você freou depois do seu adversário e não precisou fazer uma “tomada” de curva, só precisou de um ponto. 2: Você irá reduzir um pouco antes da curva e, ao entrar nela, deslocar seu centro de gravidade para frente (sentando quase em cima do tanque), jogar a perna que estiver do lado de dentro da curva para frente, em direção à roda dianteira (não é para pôr o pé no chão, é para aumentar o peso na roda da frente) e calçar o máximo que puder o outro pé na pedaleira. Isso fará com que você aumente o peso na roda dianteira evitando que ela escorregue e manterá seu equilíbrio quando a roda traseira derrapar.
Num ponto da curva (você vai ter que descobrir o seu ponto) você começa a acelerar forte. A moto deve escorregar um pouco. Quando alinhar a moto na reta, você já deve estar voltando para a posição em pé, jogando seu peso na roda de trás para dar mais tração à roda traseira. A vantagem é de você sair forte da curva. Com prática, você deve conseguir fazer mais rápido do que a outra, mas você precisa de espaço para isso. Se estiver no corpo-a-corpo e seu adversário souber fazer a outra curva, é provável que você fique para
trás.
Frenagens: As frenagens devem ser constantemente treinadas até que os reflexos fiquem tão apurados quando um freio ABS, parando a moto sem travar a roda. As frenagens das curvas é o que pode ser determinante para a vitória na corrida. Todo mundo sabe acelerar, mas poucos sabem frear. Para quem não sabe, o principal responsável por parar a moto é o freio dianteiro, não o traseiro. Em linha reta e em alta velocidade, a melhor maneira de diminuir a velocidade rapidamente é se mantendo em pé na moto, com o corpo inclinado para trás e evitar que a roda traseira saia do chão. O uso do freio dianteiro deve ser progressivo, ou seja, você deve começar a pressioná-lo levemente e ir apertando aos poucos. Nunca fique dando “trancos” no freio, não ajuda em nada. O freio traseiro deve ser usado levemente, para ajudar na desaceleração. Numa entrada de curva, o freio traseiro será travado para provocar uma derrapagem.
Regulagens: O melhor é que a própria pessoa mesmo faça suas regulagens, pois é você que irá andar na moto, você que mais a conhece, assim a regulará do modo que mais lhe agrada.
Pilotando:
· no barro: Escolha o caminho mais seguro para evitar uma possível queda. Deixe a moto numa marcha reduzida, mas mantenha o giro do motor bem alto, para que o pneu mantenha-se limpo e não fique preso nas canaletas. Não confunda giro alto com velocidade. A velocidade será baixa, só o giro do motor que ficará alto.
· na areia: Para não correr o risco de atolar, você deverá manter a roda dianteira bem leve. Para isso, mantenha-se sempre em pé na moto, com o corpo levemente inclinado para trás. Isto fará com que você alivie o peso na roda dianteira e aumente na roda traseira, o que dará mais tração. Aqui você também utilizará uma marcha reduzida, mas não tanto quanto no barro.
· em piso duro: Este tipo de terreno parece tão liso quanto o barro, parece que seu pneu traseiro está furado. Para andar bem aqui, você deve utilizar uma marcha mais alta, deixando o motor trabalhar com um giro mais baixo, evitando que a roda traseira perca tração. Aceleradas bruscas e altos giros farão com que você derrape facilmente.
· nas pedras: Mantenha-se em pé na moto, com o corpo levemente inclinado para a frente, aumentando o peso na roda dianteira, para evitar que ela “saia da mão”. Num terreno muito acidentado, utilize uma marcha reduzida, para poder conseguir obter uma resposta rápida da moto, caso precise superar algum obstáculo.
Fonte: http://portalbigtrails.com.br/index.php/colunas/item/620-dicas-de-pilotagem-de-motos-em-trajetos-off-road
Para quem deseja fazer trilhas ou trajetos off-roads mais pesados, o piloto deve-se preparar fisicamente para o senta levanta, normal durante os percursos. Como a pilotagem no fora-de-estrada é feita quase o tempo todo em pé, é importante ajustar corretamente os comandos de freios da moto para esta posição. Tanto o pedal de freio traseiro, quanto o manete de freio dianteiro devem estar posicionados de maneira a facilitar seu acionamento enquanto o piloto está em pé sobre a moto.
Outra dica é quanto ao amaciamento do equipamento, como botas especiais para a prática do fora-de-estrada. O piloto nunca deve estrear suas botas ou outros componentes do equipamento de proteção numa viagem para não ter que sofrer com as bolhas nos pés e outros desconfortos.
Para passar buracos, lombadas e outros obstáculos que surgem de repente, sem que o piloto tenha tempo de percebê-los e frear, usar o velho ditado das trilhas, na dúvida, acelere. A tentativa de desviar ou frear com a moto já passando pelo obstáculo pode complicar ainda mais a situação, desequilibrando o veículo.
Moto: Para os iniciantes é melhor optar por uma moto de menor potência como a 125cc porque elas são mais leves e dão mais “chances”, as 250cc já são mais “violentas” e qualquer erro pode causar um tombo. Para o início não é necessário uma moto importada que são mais caras, podemos “adaptar” modelos nacionais como a DT200 da yamaha.
Pilotagem: sempre em pé, distribuindo o peso do corpo sobre as pedaleiras. Isso vale para as trilhas de final de semana, provas de Enduro FIM, Cross Country e provas curtas. Nas provas de rali, a posição de pilotagem é outra. Em pé, você sentirá menos as “imperfeições” do terreno. A posição ideal é: Joelhos levemente dobrados, as pernas segurando a moto, coluna levemente inclinada para frente e cotovelos dobrados, voltados para cima. Com a moto parada, sua posição deixa você em pé, equilibrado. Você nunca deve se apoiar no guidão, ou seja, jogando ou
segurando seu peso. Você sempre deve estar apoiado nas suas pernas, não nos braços.
Centro de gravidade: que é manter seu corpo sempre em pé (ereto), ou seja, manter o corpo sempre na mesma posição de equilíbrio de quando se está no plano. Se estiver numa subida, apenas a moto deve se inclinar com o barranco. Seu corpo deve continuar “no prumo”. Ou seja, o tanque vem até você, não é você que vai até ele. Pode ser que ele nem chegue, ou que ele queira passar da sua barriga, tudo depende da inclinação da subida. Quando se está descendo, apenas a moto deve inclinar-se para baixo. Claro que, numa
descida, você não vai conseguir ficar em pé, senão terá de largar do guidão. Mas suas pernas e cintura deverão permanecer o mais ereto possível, inclinando apenas o tronco. Isso fará com que o seu peso seja deslocado para trás e você continue em equilíbrio.
Indicadores sobre os manetes: No começo, seus dedos vão doer, vai parecer que você não consegue segurar o guidão com firmeza, etc. Isso passa. Se estiver com os dedos já posicionados, as reações são muito mais rápidas e precisas. Você não vai mais “alicatar” o freio, pois o seu dedo já vai estar na posição certa quando você precisar dele. O mesmo vale para a embreagem.
Ondulações ou costelas: As duas maneiras mais usadas para passar esse obstáculos são as seguinte:
· Dar todo gás no motor e pular por cima delas ir “batendo” as rodas na ponta das costelas.
· Fazer as costelas de vários mini saltos, pular em uma e quando cair pular em outra e assim em diante.
Curvas: existem duas maneiras de fazer curva. Pela parte de dentro, quando estiver defendendo a posição, bloqueando legalmente a passagem do adversário. E pela parte de fora que você tem de virar a moto sem apoiar em qualquer lugar fazer no braço e na frenagem esse tipo de curva requer mais técnica que o pela parte de dentro. Quando uma curva se inicia, o piloto deve então jogar um pouco mais do seu peso sobre a pedaleira que fica para o lado de dentro da curva.
· Curvas abertas: Não importa se o terreno está liso ou não, o método é o mesmo. Mantenha-se em pé, não sente. Ainda em linha reta, comece a desaceleração, vindo pela parte de fora da curva. Antes de iniciar a curva, trave seu freio traseiro, fazendo com que a moto derrape para se alinhar à parte de dentro da curva, apontando para a saída dela. Assim que ela estiver se alinhando, faça pressão na pedaleira do lado de fora da curva e retome a aceleração. Isto vai fazer com que você termine de derrapar enquanto aumenta a velocidade e, ao mesmo tempo, mantém seu corpo e a moto equilibrados, por causa da pressão na pedaleira. A melhor maneira de treinar este tipo de curva é fazê-las num terreno liso, forçando a derrapagem, até que você sinta confiança de que não vai sair voando curva afora.
· Curvas fechadas: Existem muitos modos de se fazer uma curva fechada. Aqui vão duas explicações, ambas têm seus prós e contras: 1: Imagine um ponto no meio da curva. Trace uma reta que vai de onde você está até este ponto e outra que vai do ponto para a saída da curva. É assim que você vai fazê-la. Não reduza a velocidade; freie pouco antes do ponto determinado, travando a roda traseira e derrapando a moto de forma que ela se alinhe à outra reta. Pronto, a curva está feita. Enquanto você derrapa, reduza a marcha para já sair forte da curva. A desvantagem desta curva é que você sai um pouco mais lento, mas em compensação, você freou depois do seu adversário e não precisou fazer uma “tomada” de curva, só precisou de um ponto. 2: Você irá reduzir um pouco antes da curva e, ao entrar nela, deslocar seu centro de gravidade para frente (sentando quase em cima do tanque), jogar a perna que estiver do lado de dentro da curva para frente, em direção à roda dianteira (não é para pôr o pé no chão, é para aumentar o peso na roda da frente) e calçar o máximo que puder o outro pé na pedaleira. Isso fará com que você aumente o peso na roda dianteira evitando que ela escorregue e manterá seu equilíbrio quando a roda traseira derrapar.
Num ponto da curva (você vai ter que descobrir o seu ponto) você começa a acelerar forte. A moto deve escorregar um pouco. Quando alinhar a moto na reta, você já deve estar voltando para a posição em pé, jogando seu peso na roda de trás para dar mais tração à roda traseira. A vantagem é de você sair forte da curva. Com prática, você deve conseguir fazer mais rápido do que a outra, mas você precisa de espaço para isso. Se estiver no corpo-a-corpo e seu adversário souber fazer a outra curva, é provável que você fique para
trás.
Frenagens: As frenagens devem ser constantemente treinadas até que os reflexos fiquem tão apurados quando um freio ABS, parando a moto sem travar a roda. As frenagens das curvas é o que pode ser determinante para a vitória na corrida. Todo mundo sabe acelerar, mas poucos sabem frear. Para quem não sabe, o principal responsável por parar a moto é o freio dianteiro, não o traseiro. Em linha reta e em alta velocidade, a melhor maneira de diminuir a velocidade rapidamente é se mantendo em pé na moto, com o corpo inclinado para trás e evitar que a roda traseira saia do chão. O uso do freio dianteiro deve ser progressivo, ou seja, você deve começar a pressioná-lo levemente e ir apertando aos poucos. Nunca fique dando “trancos” no freio, não ajuda em nada. O freio traseiro deve ser usado levemente, para ajudar na desaceleração. Numa entrada de curva, o freio traseiro será travado para provocar uma derrapagem.
Regulagens: O melhor é que a própria pessoa mesmo faça suas regulagens, pois é você que irá andar na moto, você que mais a conhece, assim a regulará do modo que mais lhe agrada.
Pilotando:
· no barro: Escolha o caminho mais seguro para evitar uma possível queda. Deixe a moto numa marcha reduzida, mas mantenha o giro do motor bem alto, para que o pneu mantenha-se limpo e não fique preso nas canaletas. Não confunda giro alto com velocidade. A velocidade será baixa, só o giro do motor que ficará alto.
· na areia: Para não correr o risco de atolar, você deverá manter a roda dianteira bem leve. Para isso, mantenha-se sempre em pé na moto, com o corpo levemente inclinado para trás. Isto fará com que você alivie o peso na roda dianteira e aumente na roda traseira, o que dará mais tração. Aqui você também utilizará uma marcha reduzida, mas não tanto quanto no barro.
· em piso duro: Este tipo de terreno parece tão liso quanto o barro, parece que seu pneu traseiro está furado. Para andar bem aqui, você deve utilizar uma marcha mais alta, deixando o motor trabalhar com um giro mais baixo, evitando que a roda traseira perca tração. Aceleradas bruscas e altos giros farão com que você derrape facilmente.
· nas pedras: Mantenha-se em pé na moto, com o corpo levemente inclinado para a frente, aumentando o peso na roda dianteira, para evitar que ela “saia da mão”. Num terreno muito acidentado, utilize uma marcha reduzida, para poder conseguir obter uma resposta rápida da moto, caso precise superar algum obstáculo.
Fonte: http://portalbigtrails.com.br/index.php/colunas/item/620-dicas-de-pilotagem-de-motos-em-trajetos-off-road
Re: Dicas de pilotagem de motos em trajetos off-road
Douglas,
Muito boa iniciativa, como sempre dicas importantes para o off-road e até mesmo pequenas incursões em estrada de terra.
Abraço
Muito boa iniciativa, como sempre dicas importantes para o off-road e até mesmo pequenas incursões em estrada de terra.
Abraço
Marcos Oliveira- Mestre
- Mensagens : 3400
Pontos : 3552
Data de inscrição : 27/02/2015
Idade : 53
Localização : Caeté MG
Re: Dicas de pilotagem de motos em trajetos off-road
Não curto muito OFF, mas está valendo a iniciativa para quem gosta.
Mmcampos- Pleno
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Idade : 39
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Re: Dicas de pilotagem de motos em trajetos off-road
Bem legal as dicas, porém elas são muito voltadas para competição e motos 100% off.
Fiz dois cursos no CETH de Indaiatuba-SP (Centro de Educação no Trânsito Honda), um on-road e o outro off-road.
Nós que possuímos motos de uso misto (no meu caso XRE que é bem mais off do que a X) a pilotagem é um pouco diferente. Segue minhas dicas:
Preparo: Baixar a calibragem dos pneus, não muito, digamos que pra 2/3 do recomendado pelo fabricante. Isso faz com que o pneu tenha mais contato com a terra, dando maior aderência. Encher a motoca de protetores disponíveis tipo: protetor de mão, cárter, de motor, etc.
Postura: sentar o mais próximo possível do tanque, abraçando-o firme com as pernas (os joelhos devem estar colados no tanque). Cotovelos levemente dobrados e apontando para cima (num ângulo de 45 graus mais ou menos). Dois dedos (indicador e médio) em cima do manete do freio bastam pra frear na dosagem certa.
Curvas: inclinar a moto para dentro da curva e seu corpo para fora, sentando na lateral do banco. Jogar o pé para frente ao lado da roda dianteira, pro lado de dentro da curva, também é importante pois ajuda no equilíbrio. Usar o contra-esterço do guidão, virando ele para o lado de fora da curva (se virar para dentro, acompanhando a curva, é chão). Seria essa a posição, lógico que respeitando os limites da nossa moto:
Subidas íngremes: pegar embalo antes e na subida manter a aceleração contínua, sempre fornecendo torque para o motor. Ficar em pé nas pedaleiras, joelhos levemente dobrados e apertando o tanque, inclinar o corpo pra frente (é o que se chama de posição de ataque) e mantendo no nível do terreno plano (coisa já dita ali em cima). Se for subida com curva, deixar a moto num ângulo reto ao nível plano e inclinar levemente seu corpo para dentro da curva.
Descidas íngremes: de pé, joelhos levemente dobrados, movendo o quadril para trás, como se fosse sentar no garupa. Usar somente freio traseiro e freio-motor, engrenado com marcha reduzida (quanto mais íngreme, menor a marcha).
Frear: desacelerar a moto totalmente para usar o freio-motor, acionar o freio dianteiro e depois o traseiro, nessa ordem. Cuidado ao frear em curvas, obstáculos ou mesmo areião solto na estrada, a roda dianteira pode travar e escorregar. Por isso é importante manter apenas dois dedos no freio dianteiro, pois aí não vai alicatar com toda sua força fazendo a roda travar.
Piso irregular: com pedras, buracos ou terra solta, ficar em pé na posição de ataque, colocando mais peso sob a roda da frente, fazendo ela ficar mais firme e não escorregar.
Obstáculo: pode ser uma poça d'água, areião fofo, tronco, pedra grande, ficar na posição de ataque, porém com o quadril para trás (similar ao que se faz na descida), jogando peso na traseira e deixando a frente leve.
Acho que não esqueci de nada. Aplicando essas técnicas, vocês terão a moto bem mais na mão.
Fiz dois cursos no CETH de Indaiatuba-SP (Centro de Educação no Trânsito Honda), um on-road e o outro off-road.
Nós que possuímos motos de uso misto (no meu caso XRE que é bem mais off do que a X) a pilotagem é um pouco diferente. Segue minhas dicas:
Preparo: Baixar a calibragem dos pneus, não muito, digamos que pra 2/3 do recomendado pelo fabricante. Isso faz com que o pneu tenha mais contato com a terra, dando maior aderência. Encher a motoca de protetores disponíveis tipo: protetor de mão, cárter, de motor, etc.
Postura: sentar o mais próximo possível do tanque, abraçando-o firme com as pernas (os joelhos devem estar colados no tanque). Cotovelos levemente dobrados e apontando para cima (num ângulo de 45 graus mais ou menos). Dois dedos (indicador e médio) em cima do manete do freio bastam pra frear na dosagem certa.
Curvas: inclinar a moto para dentro da curva e seu corpo para fora, sentando na lateral do banco. Jogar o pé para frente ao lado da roda dianteira, pro lado de dentro da curva, também é importante pois ajuda no equilíbrio. Usar o contra-esterço do guidão, virando ele para o lado de fora da curva (se virar para dentro, acompanhando a curva, é chão). Seria essa a posição, lógico que respeitando os limites da nossa moto:
Subidas íngremes: pegar embalo antes e na subida manter a aceleração contínua, sempre fornecendo torque para o motor. Ficar em pé nas pedaleiras, joelhos levemente dobrados e apertando o tanque, inclinar o corpo pra frente (é o que se chama de posição de ataque) e mantendo no nível do terreno plano (coisa já dita ali em cima). Se for subida com curva, deixar a moto num ângulo reto ao nível plano e inclinar levemente seu corpo para dentro da curva.
Descidas íngremes: de pé, joelhos levemente dobrados, movendo o quadril para trás, como se fosse sentar no garupa. Usar somente freio traseiro e freio-motor, engrenado com marcha reduzida (quanto mais íngreme, menor a marcha).
Frear: desacelerar a moto totalmente para usar o freio-motor, acionar o freio dianteiro e depois o traseiro, nessa ordem. Cuidado ao frear em curvas, obstáculos ou mesmo areião solto na estrada, a roda dianteira pode travar e escorregar. Por isso é importante manter apenas dois dedos no freio dianteiro, pois aí não vai alicatar com toda sua força fazendo a roda travar.
Piso irregular: com pedras, buracos ou terra solta, ficar em pé na posição de ataque, colocando mais peso sob a roda da frente, fazendo ela ficar mais firme e não escorregar.
Obstáculo: pode ser uma poça d'água, areião fofo, tronco, pedra grande, ficar na posição de ataque, porém com o quadril para trás (similar ao que se faz na descida), jogando peso na traseira e deixando a frente leve.
Acho que não esqueci de nada. Aplicando essas técnicas, vocês terão a moto bem mais na mão.
JeanR- Júnior
- Mensagens : 10
Pontos : 14
Data de inscrição : 27/03/2015
Localização : Votuporanga-SP
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